segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Cérebros-de-Grilo


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Cérebros-de-Grilo
Ao ler a respeito do criacionismo no blog da Juve Metodista, lembrei-me de um texto que gostaria de compartilhar…
(…)Talvez a principal questão seja: o que leva um grilo a adorar? Ele reconhece que houve uma mão por trás do edifício? Ou ele escolheu adorar o
mesmo edifício? Ou talvez um lugar no edifício? Ele assume que, desde que ele não viu o construtor, não há construtor algum?
O hedonista o faz. Desde que nunca viu a mão que fez o universo, ele assume que não há vida além do aqui e agora. Acredita que não há verdade além desta sala. Nenhum propósito além de seu próprio prazer. Nenhum fator divino.
Ele não tem interesse no eterno. Como um grilo que se recusa a reconhecer um construtor, ele recusa-se a confessar seu Criador.


O hedonista opta por viver como se absolutamente não houvesse Criador. Novamente, a palavra de Paulo para isto é ateísmo. Escreveu o apóstolo: “Eles não se importaram em ter conhecimento de Deus” (Rm 1.28).(…)


(…)Voltemos aos grilos por um instante. Suponha que esses grilos sejam totalmente avançados e, frequentemente, se empenhem na filosófica questão “Existe vida além do espigão?” Alguns grilos acreditam que sim. Deve haver um criador desse lugar. Se não, como surgiu a luz? Como pode o vento soprar através dos orifícios? Como
pode a música encher o aposento? Admirados com o que podem ver, eles adoram o que não veem.
Porém outros grilos discordam. A partir de estudos, eles acham que a luz vem por causa da eletricidade. O vento assopra por causa do condicionador de ar, e a música é o resultado da caixa acústica. “Não havida além desta sala”,
declaram eles. “Calculamos como tudo funciona”.
Vamos deixar os grilos ganhar essa? Claro que não! “Não é porque vocês não entendem o sistema”, devemos dizer-lhes, “que vão negar a presença de alguém do lado de fora dele. Além disso, quem o construiu? Quem instalou o interruptor? Quem projetou o compressor ou construiu o gerador?
Mas não estamos cometendo o mesmo engano? Compreendemos como são formadas as tempestades. Mapeamos o sistema solar, e transplantamos corações.
Medimos a profundidade do oceano, e enviamos sinais a planetas distantes. Nós, os grilos, temos estudado o sistema e aprendido como este funciona.
E assim, a perda do mistério tem levado a perda da majestade. Quanto mais conhecemos, menos acreditamos. Estranho, não acha? O conhecimento do processo não deveria desmentir o milagre. O conhecimento deveria suscitar a admiração.

Quem tem mais razão para adorar que o astrônomo que vê as estrelas?
Que o cirurgião que segura corações nas mãos? Que o oceanógrafo que sonda as profundezas? Quanto mais conhecemos, mais deveríamos nos maravilhar.
Ironicamente, quanto mais conhecemos, menos adoramos. Estamos mais impressionados com a nossa descoberta do interruptor, que com o inventor da eletricidade.
É a lógica dos cérebros-de-grilo. Em lugar de adoramos ao Criador,
adoramos a criação (Rm 1.25).

Extraído do livro “Nas garras da Graça”. Max Lucado. CPAD.

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