segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Este Planeta Brutal e o Cuidado de Deus

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ESTE PLANETA BRUTAL…

Segue abaixo o texto de Max Lucado no qual gostaria de compartilhar com vcs…(itálicos meu)

Byron Nelson e Boris Kornfeld abraçavam as mesmas
convicções. Ancoravam sua esperança à mesma rocha e
olhavam para o mesmo céu e confiavam no mesmo Salvador.


No entanto, um foi para o céu em uma trilha de paz(Nelson morreu aos 95 anos de idade em sua casa, foi o maior jogador de golfe da história) e o outro através de um turbilhão de brutalidade(Boris foi um Judeu convertido ao cristianismo assassinado com golpes de martelo em uma prisão na Russia na década de 50).

Se me derem a escolha, prefiro ir como o senhor Nelson.

Os heróis sem armas dos hebreus também o teriam escolhido. Suas histórias ocupam um curioso parágrafo no final da parada patriarcal. Eles seguem os nomes conhecidos de Abel, que “embora esteja morto, por meio da fé ainda fala” (Hebreus 11:4);
Enoque, que “não experimentou a morte” (Hebreus 11:5);
Noé, que “tornou-se herdeiro da justiça” (Hebreus 11:7);
Abraão e Sara, cujos descendentes são “tão incontáveis como a
areia da praia do mar” (Hebreus 11:12).


Uma pessoa pode ler até o versículo 12 aqui e chegar a uma conclusão. Deus recompensa vidas fiéis com serenidade e legados contados em histórias. Viver bem. Viver em paz. Certo?

 Então os versículos 35-37, apresentam o lado difícil:

“Uns foram torturados e recusaram ser libertados, para poderem alcançar umaressurreição superior; outros enfrentaram zombaria e açoites; outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão, apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados.”

Contrariamente ao que esperaríamos, pessoas boas não estão livres da violência. Assassinos não dão um passe aos que são de Deus. Estupradores não examinam vítimas de acordo com currículos espirituais. Os maus e sedentos de sangue não pulam os que vão para o céu.
Não somos isolados. Mas também não somos intimidados.


Jesus tem uma ou duas palavras sobre este mundo brutal: “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mateus 10:28).


Os discípulos precisavam dessa afirmação. Jesus tinha lhes dito para esperarem açoites, julgamentos, morte, ódio e perseguições (Mateus 10:17-23). Não o tipo de conversa motivacional que se tem com um time no vestiário.

Para crédito deles, nenhum deles fugiu.
Talvez não o tenham feito por causa da memória fresca dos músculos contraídos de Jesus no cemitério.

Jesus tinha levado seus discípulos “ao outro lado, à região dos gadarenos, [onde] foram ao seu encontro dois endemoninhados, que vinham dos sepulcros. Eles eram tão violentos que ninguém podia passar por aquele caminho. Então eles gritaram: ‘Que queres conosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do devido tempo?’” (Mateus 8:28,29).


As reações mais dramáticas e imediatas à presença de Deus na terra vieram de demônios como esses — os incontáveis, invisíveis, assexuados e perversos gênios de Satanás. Esses dois homens estavam endemoninhados e, consequentemente, eram “tão violentos”. As pessoas faziam longos desvios pelos cemitérios para evitá-los.
Não Jesus. Ele entrou marchando como se fosse o dono do lugar.

Os demônios atordoados nunca esperariam ver Jesus ali nos recantos do diabo no lado estrangeiro da Galileia, a região dos pagãos e porcos. Os judeus evitavam esses antros. Jesus não.
Os demônios e Jesus não precisaram de apresentações. Eles já tinham travado uma batalha em outro lugar, e os demônios não queriam revanche. Nem ao menos discutiram. “Vieste aqui para nos atormentar antes do devido tempo?” (Mateus 8:29). Dando para trás. Gaguejando. Tradução? “Sabemos que vais nos derrotar no final, mas somos punidos enquanto isso?”

Eles se amarfanharam como marionetes sem cordas.
Patético seu apelo: “manda-nos entrar naquela manada de porcos” (Mateus 8:31).
Jesus o fez. “Vão!”, exorcizou. Sem gritos, encantações, danças, incensos ou ordens. Só uma pequena palavra.
Aquele que sustenta os mundos com uma palavra controla o tráfego demoníaco com o mesmo.

A luta entre o bem e o mal durou uma questão de segundos. Cristo é o fogo, e os demônios são ratos no navio. Eles correram para a água ao primeiro sinal de calor.
Esse é o extrato em que Jesus escreve o cheque da coragem: “Não tenham medo dos que matam o corpo, mas não podem matar a alma” (Mateus 10:28). Você desfruta da guarnição da guarda de Deus. “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia,
ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? [...] Nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do
amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:35-39).



A coragem emerge, não da segurança policial aumentada,
mas da maturidade espiritual intensificada
.

(extraído do livro”Sem medo de Viver” da editora Thomas Nelson Brasil)

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